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Um pai e um filho que abraçaram a Fé de Bahá'u'lláh


Quando a Antiga Beleza – Bahá'u'lláh - fez a sua primeira viagem a Bagdade, em 1851, chegou à sua presença um certo jovem de nome ‘Abdu’l-Vahháb. Ele pediu a Bahá’u’lláh que guiasse o seu pai, Hájí ‘Abdu’l-Majíd, o qual se tornou um crente assim que entrou na presença de Bahá’u’lláh.

Quando chegou a altura de Bahá'u'lláh regressar a Teerão, ‘Abdu’l-Vahháb ansiava por acompanhá-lo mas Bahá’u’lláh deu-lhe este conselho: “Como tu és filho único deves ficar com o teu pai, isso terá o mesmo significado como se estivesses comigo na minha viagem.”

Pouco tempo depois de Bahá'u'lláh ter partido para Teerão, ‘Abdu’l-Vahháb começou a ficar inquieto e triste. O pai, ao compreender a causa da tristeza do filho, disse-lhe: ”Oh meu filho embora eu não consiga suportar estar separado de ti nem por um momento, eu não posso abafar a tua ânsia e o teu zelo. Deves partir imediatamente para Teerão”.

O jovem, quando chegou a Teerão, estava muito feliz e contente. No entanto, mal tinha entrado na cidade foi preso por causa da sua fé e condenado à morte. Nessa prisão - Síyiáh-Chál - ele atingiu a presença de Bahá'u'lláh. Uns dias depois, quando o carrasco o veio buscar para ser executado, aquele jovem radioso ergueu-se, beijou as mãos da Antiga Beleza, disse adeus ao amigos prisioneiros e saiu a dançar todo o caminho até ao lugar do martírio.

Quando a notícia deste episódio chegou ao seu pai, ele prostrou-se e deu graças por o seu filho ter sido sacrificado no caminho do Deus Todo Poderoso.

Fonte: Stories of Bahá'u'lláh, 'Alí-Akbar Furútan


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